Oleaje Prime
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Bacillus firmus cepa I-1582
Registro MAPA:
32817
Empresa Registrante:
Basf |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Bacillus firmus cepa I-1582 | 240 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Tratamento de Sementes
Classe Agronômica:
Nematicida Microbiológico
Toxicológica:
Não Classificado
Ambiental:
IV - Produto pouco perigoso ao meio ambiente
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada para Tratamento de Sementes (FS)
Modo de Ação:
Contato |
Indicações de Uso
Todas as culturas com ocorrência do alvo biológico | Calda Terrestre | Dosagem | |
---|---|---|---|
Heterodera glycines (Nematóide de cistos da soja) | veja aqui | veja aqui | |
Meloidogyne graminicola (Nematóide das galhas) | veja aqui | veja aqui | |
Meloidogyne javanica (Nematóide das galhas) | veja aqui | veja aqui | |
Pratylenchus brachyurus (Nematóide das lesões) | veja aqui | veja aqui | |
Rotylenchulus reniformis (Nematóide reniforme) | veja aqui | veja aqui |
Tipo: Frasco.
Material: Plástico/Fibra celulósica.
Capacidade: 1 e 2 L;
Tipo: Bag in box.
Material: Plástico/Fibra celulósica.
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25 L;
Tipo: Balde.
Material: Metálico/Plástico.
Capacidade: 20 e 25 L;
Tipo: Bombona.
Material: Plástico.
Capacidade: 5; 10; 15; 20; 25; 50; 100; 200 L;
Tipo: Bulk.
Material: Metálico/Plástico.
Capacidade: 300; 400; 500; 600; 700; 800; 900; 1.000; 2.000; 5.000; 10.000; 15.000; 20.000; 25.000; 50.000 L;
Tipo: Bulk.
Material: Fibra celulósica.
Capacidade: 300; 400; 500; 600; 700; 800; 900; 1.000; 2.000 L;
Tipo: Tambor.
Material: Metálico.
Capacidade: 50; 100; 150; 180; 190; 200; 220; 250 L;
Tipo: Tambor.
Material: Plástico.
Capacidade: 50; 100; 150; 200; 250 L.
INSTRUÇÕES DE USO
O produto é um nematicida microbiológico de contato para o tratamento de sementes, indicado para o controle dos nematoides.
ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
O produto deverá ser utilizado exclusivamente para o tratamento de sementes.
Devido ao hábito e características de cada cultivo, com sistema radicular axial ou pivotante, poderão ser utilizadas recomendações de uso distintas de acordo com cada cultivo.
Algodão: utilizar as doses entre 280 a 560 mL/100 kg de sementes, as maiores doses deverão ser utilizadas em áreas com histórico de alta ocorrência da praga e/ou quando detectado ocorrência das pragas em análises nematológicas em cultivos anteriores. Não ultraar volume de calda máximo de 3000 mL/100 kg de sementes, utilizar doses de 30 a 40 mL/100.000 sementes quando utilizado taxa de plantio de 100.000 sementes/ha. Volumes maiores de sementes por hectare ajustar a dose de aplicação para maiores taxas de acordo com a recomendação de um Engenheiro Agrônomo.
Arroz: utilizar doses entre 70 a 140 mL/100 kg de sementes, doses maiores deverão ser utilizadas em áreas com histórico de alta ocorrência da praga e/ou quando detectada ocorrência das pragas em análises nematológicas em cultivos anteriores. Não ultraar volume de calda máximo de 800 mL/100 kg de sementes. Para o cultivo do Arroz o volume de sementes pode variar de 40 a 120 kg/ha, para plantios inferiores a 80 kg de sementes/ha é recomendado utilizar dose mínima de 80 mL/ha de Oleaje® Prime.
Feijão: utilizar as doses entre 70 a 140 mL/100 kg de sementes, as maiores doses deverão ser utilizadas em áreas com histórico de alta ocorrência da praga e/ou quando detectada ocorrência das pragas em análises nematológicas em cultivos anteriores. Não ultraar volume de calda máximo de 600 mL/100 kg de sementes. Recomendação de plantio de até 70 kg de sementes/ha dependendo do tamanho e peso das sementes.
Milho: utilizar doses entre 25 a 70 mL/60.000 sementes. Quando utilizado taxas de plantio acima de 60.000 sementes ajustar as doses de acordo com a recomendação de um Engenheiro Agrônomo. Doses maiores
deverão ser utilizadas em áreas com histórico de alta ocorrência da praga e/ou quando detectada ocorrência das pragas em análises nematológicas em cultivos anteriores. Não ultraar volume de calda máximo de 1200 mL/100 kg de sementes. O volume e sementes/ha (60.000) pode variar de 10 a 25 kg. Dependendo do tamanho e peso das sementes.
Soja: utilizar doses entre 70 a 140 mL/100 kg de sementes, doses maiores deverão ser utilizadas em áreas com histórico de alta ocorrência da praga e/ou quando detectado ocorrência das pragas nas análises nematológicas em cultivos anteriores. Não ultraar volume de calda máximo de 600 mL/100 kg de sementes. A quantidade de sementes utilizados no cultivo da soja, podem variar de acordo com a cultivar e população utilizada, podendo variar de 250.000 a 450.000 semente/ha. Para os diferentes casos garantir a dose mínima recomendada para o cultivo em função da situação da área.
Trigo: utilizar as doses entre 70 a 140 mL/100 kg de sementes, a maiores doses deverão ser utilizadas em áreas com histórico de alta ocorrência da praga e/ou quando detectado ocorrência das pragas em análises nematológicas em cultivos anteriores. Não ultraar volume de calda máximo de 1200 mL/100 kg de sementes. O volume de sementes por hectare poderá variar de 120 a 170 kg dependendo do número e peso das sementes.
Para outros cultivos consultar sempre um Engenheiro Agrônomo.
** Volumes de calda recomendado: o volume de calda poderá variar de 600 mL a 1200 mL/100 kg de sementes conforme o cultivo.
MODO DE APLICAÇÃO
Preparo de Calda: No momento da aplicação manter o produto em constante agitação para melhor homogeneização da calda e distribuição sobre as sementes. Após a abertura da embalagem todo conteúdo deverá ser utilizado. A calda deverá ser preparada previamente em recipiente limpo e apropriado antes da distribuição uniforme sobre as sementes. Efetuar a aplicação da dose recomendada, de acordo com as boas
práticas para tratamento de sementes, nunca ultraando o volume total de calda recomendado para o cultivo
a ser usado.
Equipamento de aplicação:
Para o tratamento de sementes devem-se utilizar equipamentos específicos para este fim, podendo ser estes equipamentos de tratamento de sementes por fluxo contínuo ou batelada.
O tratamento deverá ser efetuado em local limpo, arejado e específico para esse fim.
Utilizar somente sementes limpas (livres de poeira e impurezas) e de boa qualidade (alto poder germinativo e bom vigor).
Para todos os métodos de tratamento de sementes é importante realizar medições periódicas dos equipamentos, para aferir o fluxo de sementes e volume de calda. Se necessário efetuar a correção da regulagem para que o tratamento efetuado seja o mais uniforme e receba as doses conforme recomendação.
A utilização de meios de tratamento de sementes que provoquem uma distribuição incompleta ou desuniforme do produto sobre as sementes pode resultar em níveis indesejados ou falhas no controle de pragas.
Não é recomendado o tratamento das sementes diretamente sobre lonas, sacos ou mesmo nas caixas de sementes das máquinas semeadoras.
Equipamento de fluxo contínuo:
Aferir o fluxo de sementes (peso) em um determinado período tempo e regular o volume de calda desejado para este peso de sementes no mesmo período.
Aferir periodicamente o fluxo de sementes e de calda, a fim de evitar erros na aplicação, realizar a correção sempre que necessário.
Os mecanismos de dosagem dos equipamentos devem ser revisados e limpos diariamente ou a cada parada do equipamento. A manutenção e limpeza dos equipamentos tem por finalidade evitar a deposição de resíduos da calda nos mecanismos de dosagem, os quais podem interferir na dose desejada a ser distribuída sobre as sementes.
Seguir sempre as recomendações do fabricante do equipamento utilizado para o tratamento das sementes.
Equipamentos de batelada (máquinas de tratamento de batelada, tambores rotativos, betoneiras ou similares):
Colocar um peso de sementes conhecido, adicionar o volume de calda desejada para este peso de sementes, proceder à agitação/operação do equipamento de forma a obter uma distribuição uniforme da calda sobre as sementes durante um período de 1 a 2 minutos por batelada.
Os mecanismos de dosagem e aplicação destes equipamentos devem ser revisados e limpos diariamente, bem como a calda preparada. A manutenção e limpeza dos equipamentos tem por finalidade evitar a deposição de resíduos da calda nos mecanismos de dosagem, os quais podem interferir na dose desejada a ser distribuída sobre as sementes.
Seguir sempre as recomendações do fabricante do equipamento utilizado para o tratamento das sementes.
Sempre utilizar sementes de boa qualidade, com as especificações recomendadas pela legislação dos produtores de sementes. O tratamento de sementes que estejam danificadas mecanicamente ou sementes com baixo vigor ou de má qualidade, pode resultar em germinação reduzida e/ou redução de stand e vigor de plântulas. Trate uma pequena porção de sementes e realize testes de germinação como forma de aferiçãoantes de tratar todo lote de sementes.
As sementes tratadas deverão ser semeadas em solo com condições adequadas que garantam germinação e emergência uniforme logo após o tratamento e semeadura.
Obedecer às recomendações - de semeadura para cada cultivo, cultivar ou híbrido, tais como: profundidade, espaçamento etc. A regulagem de equipamentos de semeadura deve ser feita com as sementes tratadas.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não se aplica. Trata-se de produto microbiológico para tratamento de sementes.
LIMITAÇÕES DE USO
• Quando utilizado nas doses e condições indicadas no rótulo e bula, o produto não é fitotóxico e não causará danos às sementes e culturas indicadas.
• O produto permanece estável à temperatura ambiente pelo período de até dois anos.
• O produto deve ser armazenado em ambiente seco e mantido sempre na embalagem original. Manter sempre a embalagem fechada quando não estiver em uso.
• O tratamento das sementes aumenta o atrito das superfícies, o que provoca uma diminuição da fluidez durante a semeadura, podendo reduzir a quantidade de sementes/hectare.
• Por isso, recomenda-se fazer a regulagem do equipamento de semeadeira com as sementes tratadas.
• As semeadoras e seus kits de distribuição de sementes devem ser limpos e mantidos de acordo com a recomendação do fabricante.
• Sementes tratadas não podem ser utilizadas para alimentação humana e/ou animal. Não deixar sementes tratadas expostas sobre o solo.
• Caso haja necessidade de adicionar algum outro produto a calda de aplicação consultar o fabricante para verificar os casos de incompatibilidade.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Incluir outros métodos de controle de insetos (ex.: Controle Cultural, Biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP) quando disponível e apropriado.
Qualquer agente de controle de pragas e doenças poderá ficar menos efetivo ao longo do tempo se as pragas alvo desenvolverem algum mecanismo de resistência. Pode-se prolongar a vida útil dos produtos, implementando estratégias de Manejo de Resistência aos Inseticidas (MRI).
Adotar as práticas de manejo tais, como:
- Utilizar as recomendações da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Qualquer produto para controle de pragas da mesma classe ou modo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas; - Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
- Informações sobre possíveis casos de resistência em doenças devem ser encaminhados para o FRAC-BR (www.frac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br)