Alchemy
Geral | ||
---|---|---|
Nome Técnico:
Azoxistrobina; Ciproconazol
Registro MAPA:
14225
Empresa Registrante:
Agro-lead Brasil |
Composição | ||
---|---|---|
Ingrediente Ativo | Concentração | |
Azoxistrobina | 200 g/L | |
Ciproconazol | 80 g/L |
Classificação | ||
---|---|---|
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
5 - Produto Improvável de Causar Dano Agudo
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Suspensão Concentrada (SC)
Modo de Ação:
Sistêmico |
Indicações de Uso
Algodão | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides (Ramulose) | veja aqui | veja aqui | |
Ramularia areola (Ramularia) | veja aqui | veja aqui |
Arroz | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Rhizoctonia solani (Podridão-radicular) | veja aqui | veja aqui |
Aveia | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Puccinia coronata var. avenae (Ferrugem da folha) | veja aqui | veja aqui |
Cana-de-açúcar | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Ceratocystis paradoxa (Podridão da coroa) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia melanocephala (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Cevada | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Drechslera teres (Mancha angular) | veja aqui | veja aqui | |
Puccinia hordei (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Eucalipto | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Puccinia psidii (Ferrugem) | veja aqui | veja aqui |
Girassol | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Alternaria helianthi (Mancha de alternaria) | veja aqui | veja aqui | |
Erysiphe cichoracearum (Oídio) | veja aqui | veja aqui |
Milho | Dosagem | Calda Terrestre | |
---|---|---|---|
Cercospora zeae-maydis (Cercosporiose) | veja aqui | veja aqui | |
Phaeosphaeria maydis (Mancha foliar de phaoeosphaeria) | veja aqui | veja aqui |
Não informado.
INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
ALCHEMY é um fungicida de ação sistêmica, pertencente aos grupos químicos Estrobilurina (Azoxistrobina) e Triazol (Ciproconazol), indicado para o controle das doenças mencionadas nas culturas da bula.
MODO/EQUIPAMENTO DE APLICAÇÃO:
O sucesso do controle das doenças está ligado diretamente a uma boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas, independentemente dos equipamentos utilizados (terrestre ou aéreo). O tipo e a calibração dos equipamentos, estágio de desenvolvimento da cultura, e as condições ambientais no momento da aplicação, vão determinar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a serem utilizados.
Aplicação terrestre:
- Para as culturas do Algodão, Arroz irrigado, Aveia, Cevada, Eucalipto, Girassol, Milho, Soja e Trigo, deve-se realizar a aplicação via pulverização foliar. Recomenda-se utilizar pulverizador tratorizado de barra, equipado com bicos recomendados para aplicação de fungicidas, que produzam gotas com diâmetro de 50 a 200 µ, densidade de 50 a 70 gotas por cm², uma pressão de 40 a 60 libras, e volume de calda em torno de 100 a 200 L/ha.
- Para a cultura da Cana-de-açúcar:
Pulverização foliar: Recomenda-se utilizar pulverizador tratorizado de barra com volume de calda em torno de 100 a 200 L/ha, assegurando uma boa cobertura na pulverização do fungicida. Os equipamentos devem produzir gotas com diâmetro de 50 a 200 µ, densidade de 50 a 70 gotas por cm², uma pressão de 40 a 60 libras.
Pulverização no sulco de plantio: Recomenda-se utilizar pulverizador acoplados às plantadoras mecanizadas ou máquinas específicas para o fechamento do sulco de plantio. Direcionar o jato de pulverização sobre os colmos (mudas) no momento da operação de plantio. Após a aplicação do produto deve-se fechar o sulco de plantio. Volume de calda de 100 L/ha.
Propágulos Vegetativos: O tratamento dos propágulos (mudas de cana-de-açúcar) vegetativos da cana-de-açúcar, é de uso exclusivo em indústria, e a aplicação deve ser feita somente pela empresa registrante, de propágulos vegetativos antes do plantio da cultura. É VEDADA QUALQUER OUTRA MODALIDADE DE USO.
Condições Climáticas recomendadas para aplicação terrestre:
Recomenda-se aplicar com temperatura inferior a 30°C, com umidade relativa acima de 50% e ventos de 3 a 15 km/hora.
Aplicação aérea:
Algodão, Arroz irrigado, Aveia, Cana-de-açúcar, Cevada, Eucalipto, Milho, Soja e Trigo:
A pulverização deve ser realizada a fim de assegurar uma boa cobertura foliar das culturas citadas na bula.
Volume de calda de 20 a 40 L/ha.
Densidade mínima de gotas de 60 gotas/cm², com diâmetro de gotas de 80 µ e largura efetiva de 15 a 18 m. Para proporcionar uma cobertura adequada e com densidade de gotas desejada, o diâmetro de gotas deve ser ajustado para cada volume de aplicação em litros por ha.
Bicos de pulverização: Bicos de jato cônico vazio da série D ou similar (D6 e D12), com difusores “45” adequados a uma cobertura uniforme e sem escoamento na folha.
Observações locais devem ser realizadas visando reduzir ao máximo as perdas por deriva ou evaporação.
Condições climáticas ideais:
Observar ventos em velocidade média de 3 a 10 km/hora, temperatura inferior a 30°C, umidade relativa superior a 50%, visando reduzir ao mínimo as perdas por deriva ou evaporação.
Não aplicar em alturas menores do que 2 metros ou maiores do que 5 metros. O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Se utilizar outro tipo de equipamento, procurar obter uma cobertura uniforme na parte aérea da cultura.
A critério do Engenheiro Agrônomo Responsável, as condições de aplicação podem ser flexibilizadas.
Utilizar somente empresas e pilotos de aplicação aérea que sigam estritamente às normas e regulamentos da aviação agrícola, devidamente registrados junto ao MAPA, e que empreguem os conceitos das boas práticas na aplicação aérea dos produtos fitossanitários. Recomenda-se a utilização de empresas certificadas para aplicação aérea.
PREPARO DA CALDA PARA PULVERIZAÇÃO:
Deve-se encher o tanque do pulverizador com água até a metade de seu volume e adicionar ALCHEMY. Manter o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. Manter a agitação da calda de forma contínua durante todo o preparo e durante a aplicação do produto, para que as partículas sólidas em suspensão, não se depositem no fundo do pulverizador.
Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento.
INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
LIMITAÇÕES DE USO:
• Os usos do produto estão s aos indicados no rótulo e bula.
• Uso exclusivamente agrícola.
• Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
• O produto não é fitotóxico para as culturas indicadas, desde que observadas as recomendações de uso.
• Outras restrições: A azoxistrobina é extremamente fitotóxica para certas variedades de maçãs e por essa razão, não pulverizar o produto quando a deriva da pulverização possa alcançar macieiras. Não use equipamentos de pulverização que tenham sido usados previamente para aplicar ALCHEMY, para pulverizar macieiras. Mesmo resíduos do produto que tenham permanecido nos equipamentos podem causar fitotoxicidade inaceitável para certas variedades de maçãs.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.
Sempre que houver disponibilidade de informações sobre programas de Manejo Integrado, provenientes da pesquisa pública ou privada, recomenda-se que estes programas sejam implementados.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DA RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
• Alternância de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo C3 e G1 para o controle do mesmo alvo, sempre que possível.
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, controles culturais, cultivares com gene de resistência quando disponíveis, etc.
• Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA:www.agricultura.gov.br).
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida ALCHEMY é composto por Azoxistrobina e Ciproconazol, que apresentam mecanismos de ação dos Inibidores do complexo III: citocromo bc1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo e C14- desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencentes aos Grupos C3 e G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência a Fungicidas), respectivamente.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE RESISTÊNCIA A FUNGICIDAS PARA A FERRUGEM-DA-SOJA:
O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo.
Como prática para retardar a queda de eficácia dos fungicidas ao fungo causador da ferrugem-asiática-da-soja, seguem algumas recomendações:
• Aplicação alternada de fungicidas formulados em mistura rotacionando os mecanismos de ação distintos do Grupo C3 e do Grupo G1 sempre que possível.
• Se o produto tiver apenas um mecanismo de ação, nunca utilizá-lo isoladamente.
• Respeitar o vazio sanitário e eliminar plantas de soja voluntária.
• Semear cultivares de soja precoce, concentrando a semeadura no início da época recomendada para cada região (adotar estratégia de escape).
• Jamais cultivar a soja safrinha (segunda época).
• Utilizar cultivares com gene de resistência incorporado, quando disponíveis.
• Semear a soja com a densidade de plantas que permita bom arejamento foliar, o que permitirá maior penetração e melhor cobertura do fungicida.
• Adotar outras práticas de redução da população de patógenos, seguindo as boas práticas agrícolas, tais como rotação de culturas, uso de sementes sadias, adubação equilibrada, manejo da irrigação do sistema, outros controles culturais etc.
• Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis do agente causador de doenças a ser controlado.
• Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de fungicidas.
• Realizar o monitoramento da doença na cultura.
• Adotar estratégia de aplicação preventiva.
• Respeitar intervalo máximo de 14 dias de intervalos entre aplicações.
• Realizar, no máximo, o número de aplicações do produto conforme descrito em bula.
• Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas.
• Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA: www.agricultura.gov.br).
GRUPO C3 FUNGICIDA
GRUPO G1 FUNGICIDA
O produto fungicida ALCHEMY é composto por Azoxistrobina e Ciproconazol, que apresentam mecanismos de ação dos Inibidores do complexo III: citocromo bc1 (ubiquinol oxidase) no sítio Qo e C14- desmetilase na biossíntese de esterol (erg11/cyp51), pertencentes aos Grupos C3 e G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência a Fungicidas), respectivamente.